Antes de explicar o porque, vamos entender o que é a IoT. Sendo objetivo e breve, ela permitirá a interligação de objetos do mundo real com o mundo virtual por meio de sensores (RFID). O principal objetivo é ofertar intercomunicação dos objetos entre si trocando informações sobre status, localização, funcionalidades, problemas, etc. Algoritmos serão responsáveis por processar essas informações e gerar uma grande quantidade de dados (big data) que serão armazenados em potentes servidores na nuvem.

Falando de IoT como realidade podemos citar os tênis inteligentes que se comunicam com um APP no smartphone e publicam o seu itinerário durante uma corrida ou caminhada matinal. Quem nunca assessou o FB e viu lá postada as informações de um amigo metido à corredor ?

Já caminhando por um lado mais futurístico, cito a comunicação entre eletrodomésticos e eletroportáteis dentro da sua residência.

Exemplificando, sua geladeira poderia interromper o seu futebol de quarta a noite, através de uma comunicação com a sua TV, para informar que sua cerveja acabou. Isso seria uma tragédia não fosse o fato dela ter encomendado um novo suprimento (caixa) ao supermercado onde efetua suas compras utilizando seu cartão de crédito enquanto você assiste tranquilamente seu time de coração. Agora é só aguardar o entregador tocar o interfone (nada tecnológico isto).

O negócio tá ficando tão sério que as empresas que mais estão investindo nessa tecnologia são da categoria de uma IBM, Cisco, Microsoft (que anunciou uma versão de Windows para IoT gratuito ainda para este ano), Intel e por aí afora.

O que isso pode trazer de bom é fácil de imaginar, mas ela poderá criar alguns gargalos na qual os pesquisadores deverão concentrar seus esforços. Um deles diz respeito à segurança pois todos os equipamentos estarão conectados à grande rede, podendo aumentar o mercado para os hackers. Além de computadores pessoais e servidores eles poderão invadir agora uma "cafeteira" por exemplo. É tudo o que eles querem. Outro ponto é em relação à infraestrutura de comunicação. Como haverá muito mais equipamentos conectados à grande rede via RFID (wireless), se faz necessário um espectro radioelétrico maior e efetivamente ele é um recurso escasso e não renovável.

Parece roteiro de filme de ficção científica, mas na verdade já é pura realidade.